domingo, 23 de agosto de 2015

5# Salvador – BA (Ilha dos Frades e Ilha de Itaparica)




                              Vem meu amor, me tirar da solidão...
                              Vem meu amor me tirar da solidãoooo...
                             Vem para o Olodum, vem dançar no PELÔ
                   Vem meu amor chega pra cá me da a mão... ♫♫♫



E é nesse clima de festa, de dança de IVETE e melhor de tudo, de FÉÉÉRIAS que começamos a história de hoje...  É SALVADÔ MININO.






Apesar de ser minha terceira vez na Bahia, essa foi a primeira em Salvador e já adianto que na minha escala de lugares legais, Salvador ganhou muitos pontos positivos (não que isso tenha algum valor para o mundo, mas... OK) e obviamente alguns negativos que giram apenas em torno da insegurança que sentimos ao andar pelas ruas de lá à noite (mas pra quem mora em SP e frequenta o centro deveria estar mais que acostumado com essa sensação, que me desculpem os amantes dos dois lugares, não estou dizendo nada além da verdade...).

É importante lembrar que o objetivo dessa viagem à Bahia, não foi beeeem Salvador, mas passar dois dias por lá já nos trouxe algumas histórias pra contar e isso já é muito válido quando falamos em 12 em 1 Viagens.... J

                Pra começo de conversa chegamos à Bahia sem um lugar pra ficar... Ó a história do Canadá se repetindo ai haha...  Meu pai sabia que tinha ficado em algum lugar no Pelourinho em sua última visita e assim fizemos: desembarcamos no aeroporto por volta das 17:30hs e logo depois já estávamos em um ônibus chamado “Praça da Sé”. Três reais, duas horas de percurso e a parada final é bem no pé do Pelô... (aos domingos todo mundo paga meia e isso está escrito em mil lugares dentro do bus hehe).

                E lá mesmo, bem pertinho do Pelourinho, encontramos o Hotel Colonial Chile. A fachada do hotel é meio que... Caindo aos pedaços (e por isso mesmo que entramos! Queríamos pagar no máximo 50,00 por pessoa e com aquela fachada imaginamos que seriam uns R$ 10,00 hehehe), porém, ao subir as escadas começamos a rezar pelo preço ser pelo menos R$ 100,00 por pessoa, pois entrar no hotel era praticamente a mesma coisa de entrar em um cenário de novela de época... A escada rangia, as fotografias nas paredes eram mais velhas do que nós três juntos e as portas eram ENORMES!


Créditos da foto: http://www.candeias.com.br/hoteis/pousada-colonial-chile-ba-salvador/


Créditos da foto: http://www.candeias.com.br/hoteis/pousada-colonial-chile-ba-salvador/

                Aquilo tudo era MUITO doido... Mas na recepção tivemos um alívio básico... R$ 187,00 a diária DOS TRÊS... R$ 62,33 pra cada... Ufa, tranquilo! E o quarto? Ótimo! Com frigobar, TV, Wi-Fi e, claro, camas kkk. Tudo o que precisávamos pra sermos felizes. O café da manhã estava incluso e no próprio hotel eles vendiam pacotes turísticos. Comodidade total.


                Apesar de no primeiro momento não parecer, o hotel ficava na parte alta da cidade, a vista belíssima direto para a Baía de Todos os Santos, pro Mercado Modelo e pro Elevador Lacerda, pontos bastantes conhecidos da cidade. A noite ela era mais ou menos assim:

Calma, a foto linda está chegando!! :)


                À noite no Pelô, jantamos (uma comida MARAVILHOSA meu deus do céu que saudades!!) e andamos pelas ruazinhas apertadas que no carnaval ficam LOTADAS e vimos algo realmente perturbador... A casa que o MICHAEL JACKSON gravoo clipe quando esteve no Brasil A VENDA!!!!! L rs



            Ainda no  PELÔ:



Ok, voltando do choque do Michael, alguém aí se lembra da vista noturna do hotel? O espetáculo a parte mesmo era durante o dia:




                O café da manhã, um dos melhores que já provei em um hotel: frutas, frios, pães, pães de queijo, iogurte, sucos naturais, cereais, ovos mexidos, salsicha, bolos... Completíssimo! Tudo muito gostoso e fresquinho. E esse foi o nosso adeus ao hotel (apesar de que eles foram super gentis e guardaram nossas malas sem nenhum custo para podermos desfrutar do passeio) e nosso “olá” ao primeiro passeio em Salvador... 




Pagamos uma taxa de R$ 65,00 cada um e atravessamos de Catamarã para a Ilha dos Frades e a Ilha de Itaparica (com direito a uma rodada de frutas e muita musica para animar os turistas), dois belíssimos lugares que são paradas obrigatórias de quem estiver a passeio em Salvador!
               
                No decorrer do trajeto, falando uma espécie de Portunhol, o chefe da tripulação conta algumas curiosidades sobre a Ilha, como por exemplo, sua forma de estrela de 15 pontas ou a lenda dos frades assassinados pelos Tupinambás na época da colonização (por isso o nome Ilha dos Frades). Durante o trajeto passamos pelo forte de São Marcelo, um local carregado de história onde sua construção está datada em meados do início do século “2015” (brincadeira!) do século XVII (17).

Outra informação importante é a distância que a ilha tem do centro de Salvador: São 65 km que também podem ser feitos em sua maioria através de transporte terrestre (pela BR-324 – a de maior movimento na Bahia!). Nota-se que a ilha pertence ao município de Salvador, diferentemente de Itaparica...



Ilha dos Frades:




                Ficamos na ilha por aproximadamente duas horas antes de partir para o nosso segundo roteiro... Mas, ainda aqui na Ilha dos Frades, quero mandar algumas outras considerações. Estão construindo uma espécie de “pedágio” no píer da ilha, não sei não, me parece que um dia a entrada na ilha será cobrada (se é que é permitido um negócio desses)... Espero estar errada... Enfim.



                A água, azulzinha, azulzinha, porém, quente pra caramba! Parecia até que estávamos todos juntos num caldeirão gigante de ensopado de gente do inferno hehe



                Na flutuação que fizemos (por conta própria, mas tem gente que aluga equipamentos para mergulho, stand up paddle e pranchas) vimos latas de cerveja e algumas outras coisas que só podem parar lá pela ignorância humana. Poxa gente, vamos lá, custa jogar o lixo no local adequado? A vida marinha e a do restante do planeta terra agradecem!

                No fim do passeio bastante gente vendendo tudo o que pode ser extraído da praia, inclusive UM CASCO DE TARTARUGA. Gente, não vou nem comentar... ¬¬

                Importante: O almoço geralmente é servido na segunda ilha visitada, porém, eu indicaria aqui que o visitante coma na Ilha dos Frades mesmo, uma porção ou algo assim, pois em Itaparica o valor do almoço é 35,90, fora a bebida... Acho caro... Pagamos 25,00 numa porção de peixe e camarão (nada excepcional, porém deu pro gasto) e passamos a tarde sem fome...

                Já à bordo do nosso lindjo Catamarã seguimos para o passeio de número dois: A Ilha de Itaparica. O trajeto é rápido comparado à primeira parada. Logo que desembarcamos já pudemos visualizar o grande restaurante que recebe os turistas (o de R$ 35,90 que havia mencionado)...


               
                Embora a ilha possua 36 quilômetros de comprimento e pertença a dois municípios (Itaparica e Vera Cruz) decidimos passar uma tarde light nas intermediações do restaurante. Um sol de rachar, marzão mais quente que o sol, redes à disposição e muita preguiça tomaram conta dos nossos corpinhos. Pela primeira vez na história das nossas viagens relaxamos ao invés de explorar... rsrs.



      Mesmo assim a visão de tudo aquilo é demais. Pesquisando a respeito da ilha, descobri que esta é considerada uma das mais bonitas do Brasil... Dá até vontade de voltar e conhecer a ilha como um todo :)

                Já eram quase 18:00hs quando partimos de volta ao nosso destino final... Passamos no hotel, pegamos as malas e partimos para a rodoviária para chegar ao nosso real objetivo na Bahia: a Chapada Diamantina.
               
                Para isso, pegamos o ônibus no pé do Elevador Lacerda sentido a rodoviária e adquirimos passagens para Vitória da Conquista (pois meu pai tinha um amigo nos esperando por lá, quem for pra Chapada de Salvador pode ir até Lençóis ou alguma outra cidadezinha na redondeza...) e na sequencia partimos de carro para o Parque Nacional da Chapada Diamantina.

                  O trajeto para Vitória da Conquista é mais caro e mais longo do que ir direto para Lençóis, o primeiro demora cerca de nove horas e custa R$ 79,00 e o segundo está na faixa de R$ 68,00 e demora mais ou menos seis horas, mais vantagem. Mas há quem não curta andar de busão, em Lençóis (e apenas lá em toda a Chapada) existe um pequeno aeroporto. As informações a respeito de voos podem ser obtidas neste site: http://www.guialencois.com.br/como-chegar

                Vim até aqui pois dormimos em Salvador e acordamos em Vitória da Conquista... O desfecho dessa viagem você verá no próximo post, que falarei exclusivamente da Chapada e seus encantos. Preparem-se porque lá temos cinco dias de muita andança, logo, muita história pra contar.
               
                E Salvador não acaba por aqui, no nosso último dia de Bahia visitamos a Praia do Forte e a Praia de Guarajuba, porém, pra não ficar extenso demais, trataremos desses dois pontos numa próxima postagem...


                A quem leu até aqui, muito obrigada! Valeu!! =]

quarta-feira, 20 de maio de 2015

#4 Cachoeira do Perequê e Prainha



                Sei o que a grande maioria pensa sobre o litoral Sul de São Paulo... Mas sei também que todos que pensam que é literalmente um parto aquela viagem para Itanhaém ou Mongaguá têm um motivo especial para correr desse passeio de grego: sua família te fez sofrer por lá. Você tem um trauma de infância nessas terras...

                Quer ver só? Assinale as alternativas que se aplicam:

(  ) Sua mãe te fez carregar cadeiras de praia, guarda-sol, brinquedos, bolsas térmicas e todos os outros apetrechos praianos farofeiros num pequeno percurso de alguns quilômetros de casa até a praia (sem contar a passarela, pois você estava do outro lado da pista);

(  ) Como se não bastasse isso na ida, você fazia tudo de novo na volta, porém, incluindo ai: fome, areia, melação do mar e sol forte do meio dia...;

(  ) Feriado prolongado = praia! Acompanhado, é claro, de algumas 5 (ou mais) horas de trânsito;

(  ) Essa é para poucos: Descer pra Itanhaém num Palio (ou Escort, não lembro bem agora) com três crianças no banco de trás e um colchão de solteiro no nosso meio...

(  ) Sem contar os pernilongos, aquela fumacinha fedida que colocavam para matar a todos (todos mesmo, inclusive as crianças e quem estava dentro de casa), as baratas, a limpeza da casa na hora de ir embora, etc, etc, etc...

                Tá bom né? Depois conta o seu trauma com o litoral Sul pra gente lá nos comentários... rsrs

                O caso é que depois de grandes (pra cima e pros lados) decidimos desmistificar essa parada de trauma com o litoral Sul, por isso, resolvemos dar uma passadinha na nossa recém-descoberta: O Parque da Juréia, em Peruíbe.

                Em plena quarta-feira, o lugar estava assim, digamos, DESERTO. Porém, acredito que em um final de semana comum a coisa deve esquentar, pois tem certa estrutura para receber pessoas... Um bar, uma linha de ônibus e tal...

                Mas como eu sempre digo, qualquer lugar que te fez sair de casa por algumas horas e abriu seu caminho para o novo é digno de ser contado... Essa é a nossa quarta viagem do ano e não poderia faltar a descrição por aqui... Portanto, chega de lenga-lenga e vamos conhecer o trajeto:

                Para chegar ao Parque da Juréia, dirija até o centro de Peruíbe pela Imigrantes e em seguida pela Rod. Padre Manoel da Nobrega... Fique atento às placas indicando a entrada para Peruíbe!

                Chegando no centro, localize a Av. Santos Dumont e siga em frente, ela vai virar Rua Dalmar da Costa... Não... Você não está perdido. Você está mesmo indo em direção ao morro rsrs

                A Rua Dalmar Costa termina em uma curva e neste ponto já estamos na Rua Rachel Khoury Duboc de Almeida... Por no máximo cinco metros nesta rua, você já vai ver a entrada da Estrada do Guaraú. Este é seu acesso à cachoeira do Perequê!


Foto: http://fuiacampar.com.br/roteiro-pelas-praias-da-estacao-ecologica-de-jureia-itatins-sp/


                Na realidade esse era o dia que enfrentamos kkkk:



                Pelo menos na quarta-feira, pudemos estacionar o carro numa boa sem a cobrança de qualquer taxa, mas se você decidir ir num final de semana leve uns trocados a mais, poderá lhe ser útil...

                A queda d’água não é enorme (na verdade é  mais uma corredeira do que uma queda d’água, mas... kkk) nem a mais linda que já vi (acreditem quando eu digo que nas próximas postagens vocês verão o que é lindo de fato nesse Brasil...), mas ela forma um poço que da pra tomar banho e pra dar uns pulos com o auxílio de uma corda amarrada na árvore justamente para este fim... (sim, pode brincar de Tarzan a vontade...).




Se você preferir ficar mais perto das pedras, só curtindo uma águinha correndo, tem a possibilidade de ficar após a queda d’agua, que não é forte nem nada... Mas já da pra se refrescar.



Enquanto eu escrevia, estava tentando me lembrar dos detalhes deste dia e algo me ocorreu... NÃO SE ESQUEÇAM DO REPELEEEEEEENTE!!!! Gente, sério, descemos do carro e uma infestação de pernilongos, borrachudos, percevejos, seja lá o que era aquilo, apareceu. E não era normal não... Era um grupo de assassinos mutantes!!! Foi instantâneo e bem atrás da gente!

                Sorte, mas muita sorte mesmo que levamos o repelente e tudo ficou bem... (apesar dos ROXOS nas pernas e nas costas que levamos pra casa e que não postarei aqui, porque né...).

                HAHAHA falando assim vocês vão dizer... Lembra do trauma de infância? Não quero levar pra vida adulta não! Mas gente, não me entenda mal... Adversidades têm em todos os lugares, isso foi mero detalhe, o lugar agradou bastante!



                Na hora de ir embora, resolvemos sair da estrada e seguir uma placa que dizia “Prainha”. Uma ótima escolha, pois caímos em uma praia bem bonita (mesmo com a cor acinzentada do litoral Sul)...

                Estava vazia, na realidade a dividimos apenas com alguns pescadores que estavam por lá. Praia de mar agitadinho, sem buracos no caminho, bem tranquila!






                De quebra tem algumas rochas que você pode subir e ficar de boa olhando para o mar até cansar...



                O que nos espantou foi a chuva, que veio de repente (apesar do dia ter amanhecido cinzento), mas que fez a gentileza de parar para comermos... Ah! E falando em fome, a comida ficou por conta de um quiosque fora da praia, no centro, com porções relativamente baratas e muito gostosas por sinal.

                Existem outros pontos na estrada do Guaraú que deixamos de visitar pelo tempo, mas que podem ser interessantes...

                Para uma quarta daquelas que você olha pela janela e a melhor decisão é dormir de novo, a cachoeira do Perequê agradou, arrepiou, congelou e tirou três doidonas de casa no frio e com ameaça de chuva... Em outras palavras, ela vale a pena!

                Quando estiver no litoral Sul, dê uma esticadinha até ela para tirar o sal do corpo...

                Até a próxima J

sexta-feira, 24 de abril de 2015

#3 – Carrancas

            Devo começar o texto de hoje fazendo dois lembretezinhos: 1) Estamos em dia com as programações de viagens deste ano!!!! (uhuuuuuuuul) E 2) Quem leu o último post já estava consciente que teríamos mais uma viagem pra Minas Gerais (já que é o Estado com maior número de municípios e blá, blá, blá....).

               Porém, desta vez nosso destino foi um pouco diferente... Levamos um guia, ou melhor, ele nos levou... Meu Papi, conhecedor das terras mineiras e grande apreciador de ecoturismo e aventuras malucas (se lembram dele em Pedra Bela?) foi o idealizador dessa viagem.

               E o motivo pelo qual meu pai sempre falava de Carrancas com um orgulho tremendo vocês verão a seguir, porque o lugar é realmente maravilhoso.

               Saímos de Jundiaí por volta das 17h30min (sim, eu e a Tati fomos até ele...) e chegamos na cidadezinha mais ou menos às 22h40min. Aproximadamente 5 horas de viagem com apenas uma parada, de Golzinho 1.0, fomos bem. A estrada: Fernão Dias até Lavras, tranquila, bem sinalizada, com alguns pedágios e como dizem “um tapete”.

               Entrando em Lavras, encontramos uma estrada medonha A NOITE (durante o dia ela é tranquila), sem sinalização, apenas uma pista de ida e outra de volta, caminhão cruzando o caminho a todo momento e uma buraqueira dos infernos, porém, infinitamente menos tensa que a de Taubaté anoitenofrionachuvademotosódelembrarjáchoro hehe

Já a estrada que chega efetivamente em Carrancas é ótima! E isso foi a primeira coisa que me surpreendeu. Embora também seja apenas uma mão de pista, ela está sinalizada perfeitamente e o asfalto é novinho! Da pra ir sem medo com toda a certeza! J

Como chegamos tarde, corremos pra pousada que [teoricamente] nos esperava. Teoricamente porque batemos à porta da Pousada Carrancas, tocamos a campainha, ligamos e nada de sermos atendidos. Não sei o que diabos aconteceu, só agradeço por não ter feito depósito antecipado... hehe. Demos literalmente com a cara na porta e tivemos que procurar outra pousada na cidade (sim, às quase 23h da noite ¬¬)

E nesse desencontro, acabamos nos hospedando na Pousada Roda Viva, por R$ 15,00 mais caro do que estávamos contando (de R$ 50,00 por R$ 65,00 por pessoa e por dia), mas que devido às circunstâncias foi nossa única opção.

O galo cantou, nós acordamos, enchemos as barrigonas e partimos para o início da aventura. Há apenas alguns km da cidade nossa primeira parada foi na Cachoeira da Fumaça: 





               O engraçado é que virando de costas para ela, já damos de cara com outra! A Cachoeira Véu das Noivas (sim, toda cidade tem a sua rs).



               Ops, descendo um pouquinho (cerca de 50 metros) esbarramos em mais uma! A Cachoeira do Luciano:


               A boa notícia: Todas são lindas!

              A má notícia: Uma é consequência da outra, ou seja, todas são formadas pelo mesmo rio e ele está impróprio para banho L. Segundo os próprios moradores da cidade, a impossibilidade de utilizar as cachoeiras deste complexo se dá porque elas estão recebendo o esgoto da cidade... Sim, a má notícia é péssima na verdade, veja novamente as fotos e se dê conta disso você também... LLLL

É triste, mas a vida tem que continuar e por isso subimos pelo lado do rio que forma a Véu das Noivas (esta com água limpa a ponto de poder tomar) e encontramos a Cachoeira da Serrinha. Nela fizemos nossa primeira parada banhística. 






               Avisos:

1) Pra chegar na serrinha, obrigatoriamente, passe pelo rio poluído (ele pode estar bem cheio ou não, depende das chuvas do período...);

2) Atravesse MUITO, mas MUUUUITO mato...;

3) Sempre valerá a pena.

             Primeira parada feita, fomos em busca do nosso segundo destino: A Cachoeira da Esmeralda.

           O Complexo da Esmeralda fica um pouco mais afastado da cidade e está localizado no interior de uma propriedade privada (não é necessário pagar pra entrar). Em Carrancas muita coisa fica em local privado e a meu ver é necessário estar com um transporte próprio pra não passar vontade...

           No caminho da Esmeralda, vimos um lagarrrrrto (ou calango... que pra mim era um Dragão!) e pelo visto cruzamos com outros vááááários que eu não vi, pois meu papi decidiu não fazer alarde...):


Olha bem, ele está aí!!!! Argggggghh
                Porém, lagartos a parte, a trilha é bem fácil de ser feita e é praticamente na encosta do rio... Antes de chegar ao destino final, encontramos o Poço do Louva-a-Deus...




               E finalmente... A Esmeralda:





                O lugar é lindo demais e é um pouco profundo. Quem sabe nadar, vale a pena levar uma máscara de mergulho pra brincar na água limpinha do poço que ela faz. Quem não sabe, além da máscara, leve colete (como eu) rs




                Neste ponto ficamos provavelmente por mais de uma hora, pois saímos de lá e fomos direto para o almoço. Escolhemos o restaurante do próprio hotel que custava R$ 34,90 por quilo. Comidinha boa, feita no fogão à lenha, tipicamente mineira.


E foi aí que descobrimos o inesperado! Que SIM!!! Toda novela é uma farsa!!!! Pois é amigos, nosso querido comendador (pra quem vê novelas) nunca esteve no Monte Roraima!!! A novela Império foi gravada nada mais nada menos do que em CARRANCAS!!!

Legenda: Siiiim, isso ^^^^^^ é carrancas! (Fonte da imagem: gshow.com)

                O lado bom disso: Percebam que o lugar é demais mesmo... A Rede Globo não iria perder tempo né...?!

                Enfim... Após o almoço, Complexo da Zilda... 



                ...Que é composto por toooodos esses lugares mostrados na placa acima... Nossa primeira parada foi no Escorregador da Zilda. Você paga uma pequena taxa de R$ 3,00 por pessoa para entrar na propriedade, mas é bem legal, se eu fosse você, eu entraria...





                Vocês não têm ideia do quanto demorei pra tomar coragem e finalmente descer o escorregador. As pessoas que estavam lá pararam o que estavam fazendo para me ver e nãoooooo!!!! Eu não estava querendo confete! Era puro medo mesmo rsrs       


                Saindo de lá, passada rápida pela Cachoeira do Índio:



                E após uma trilha beeeem tranquila de se fazer, que eu classificaria como “nível fácil total” rs, finalmente a tão esperada Zilda.





                 Belíssima!

                Por dentro da mata, alcançamos mais uma cachoeira (esta não sei o nome...) e lá nadei por uns minutos antes de voltarmos (estava começando a escurecer).






                O Jantar aconteceu em uma lanchonete chamada “Will’s Burguer” que serve hambúrguer caseiro e um lanche FELOMENAL (aproveitando o clima Global que estamos aqui...).

No domingo visitamos a Cachoeira do Moinho...



                Na companhia da simpática Hannah, que nos mostrou o caminho direitinho e foi uma ótima guia J



                De lá rumamos para outra cena da novela Império (é sério, foi mesmo – eu disse que estamos num clima global...): Uma caverna (sim, eu disse que não entraria de novo em uma).



                Entrei mas não entrei, sabe? Foi tipo, alguns passos lá dentro e logo vazei. Não fiquei esperando nenhum sapo, lagarto ou qualquer outro monstro aparecesse... (Detalhe sobre os lagartos: um dia desses andei lendo a respeito deles e estou mais que ciente que eles podem SIM viver em uma caverna).

O lugar é interessante, um cenário muito, mas muito bonito, devo admitir.





                No almoço do domingo, resolvemos partir pra comidinha mineira de novo e fizemos a nossa parada no Recanto – Bar e Restaurante. R$ 29,00 por quilo da comida mais delícia dessa vida do fim de semana! Ou 29,00 por pessoa caso você queira comer a vontade... Maravilha de lugar! :D
                Vamos aos valores dessa brincadeira?

1* O hotel ajeitadinho, tinha sauna, piscina e cômodos sociais que não utilizamos (sequer olhamos): R$ 65,00 por dia e por pessoa (já falei né? É só pra relembrar, “se acalmem-se”);

2* Gasolina: 57,50 pra cada;

3* Pedágios: Vários de R$ 1,60 cada na Fernão Dias. R$ 10,00 deve dar.

4* Alimentação: R$ 34,90 o quilo no primeiro restaurante, R$ 10,50 pelo X Salada Fantástico no jantar e R$ 29,00 o quilo no terceiro (podendo ser R$ 29,00 por pessoa coma a vontade, você quem manda);

5* Cogitamos a possibilidade de participar da morte em um bendito Paragliding, mas custava R$ 220,00 por pessoa 15 minutos de voo. Desistimos;

6* Por lá tem quadriciclo, passeios de jipe, aluguel de moto e rapel, tirolesa e todos os outros esportes radicais que você queira participar, basta pagar uma “taxinha”;

7* Algumas atrações (a maioria) ficam em propriedade privada, portanto, taxa de entrada. Escorregador R$ 3,00. Cachoeira da Zilda R$ 3,00 (se tiver alguém lá pra cobrar... hehe), Complexo das Onças R$ 10,00...

8* O monte Roraima (como ficou conhecido por lá) também está dentro de propriedade particular e lá só pode entrar quem estiver com um guia.


Chega né? Nos encontramos na cachoeira do Perequê, nossa próxima parada do ano de 2015.. :D

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

#2 Monte Verde – MG

                Alguém aí já está cansado de Minas? Espero que não, porque Minas tem uma quantidade impressionante de municípios “visitáveis” (e para quem não sabe, é o Estado que têm mais municípios no Brasil, ganha até de São Paulo, com 853!).



                Além disso, já antecipo que em Fevereiro teremos mais um passeio por lá, dessa vez um pouquinho mais longe, poréééém, isso é assunto futuro, hoje vou falar um cadinho de Monte Verde (♥♥♥).

            Confesso que fiquei um pouco triste em publicar essa viagem, mas aí você vê o poder de algumas coisas né?! Vi esta imagem no Facebook (sim, o facebook quase sempre desanima, mas às vezes também pode ter o efeito contrário rs) e decidi passar pelas adversidades e publicar a viagem completa:

Fomos pelo primeiro motivo, mas pra escrever essa segui o terceiro conselho kkk

Bom, então vamos ao nosso destino!

Localizada ao Sul de Minas Gerais, bem pertinho da divisa com São Paulo, Monte Verde não chega a ser uma cidade propriamente dita, é um distrito localizado no município de Camanducaia.

O engraçado é que ao chegar à Camanducaia e ver as placas indicando o caminho para monte verde, as únicas coisas que você vê a frente são mesmo “Montes Verdes” que parecem que não vão dar em lugar algum. Eu mesma fiquei desconfiada, mas me apeguei às fotos que vi na internet para não desistir de conhecer o lugar.

E no sobe e desce de montanhas, em meio ao clima gelado (mesmo saindo de São Paulo num calor infernal) depois de alguns minutos nos deslumbrando com a beleza natural que cerca Monte Verde, enfim, chegamos J.

Legenda: Sim, lá ainda é natal rs

                Como somos preguiçosas, saímos de casa por volta das 9 horas da manhã (não vamos mais viajar a noite para lugares desconhecidos! Para entender clique aqui) e chegamos perto do horário do almoço. Fizemos o reconhecimento do centrinho, olhamos alguns restaurantes e lojas até dar meio-dia e finalmente escolhemos nosso primeiro ponto de parada, o Restaurante Ribas.

                Um pequeno self-service de comida maravilhosa que fornece refeições com o verdadeiro temperinho mineiro de que eu tanto falo. O saldo foi muito positivo, adorei! Atendimento de primeira, garçons prontos para recepcionar os clientes com muita simpatia e o preço: R$ 34,90 o quilo (que pra uma cidade turística está até que bom).

                Saindo de lá, partimos para conhecer a nossa casa de Monte Verde (sempre trato os hotéis, pousadas, hostels ou barracas como casas, afinal, é nosso canto de descanso por pelo menos uma noite rs) e chegando lá, NOSSA! Fomos recepcionadas com tanto calor humano, com tanto carinho que me senti, sinceramente, da família hahaha

                A dona da pousada, também chamada Tati nos recebeu com abraços e com muita alegria, daquelas que você vê de longe que é sincera ♥.

            Deixando as mochilas, começamos a percorrer nosso destino de desbravadoras. Mapa em mãos e... Rumo à Pedra Redonda! Nossa primeira parada.

                O caminho é complicadinho pra motos como a Trovão Azul. Com algumas derrapadas morro acima, conseguimos chegar ao acesso à trilha.



                E vale lembrar que por este acesso, é possível conhecer cinco picos diferentes: A Pedra Redonda (1.990 metros), o Chapéu do Bispo (2.030 metros), a Pedra Partida (2.050 metros), o Platô (que é uma espécie de laje de granito) e o Pico do Selado (2.083 metros). Da esquerda para a direita também estão os níveis de dificuldade de cada trilha e o tamanho do percurso, sendo que na primeira o tempo médio de caminhada é de trinta minutos (somente ida) e a última pode chegar a DUAS horas  ou mais e recomenda-se estar acompanhado de um guia.

                Não preciso dizer que fomos até a Pedra Redonda e pensamos: “Bom, a paisagem deve ser a mesma nas outras né?!” kkkk os 1.900 metros nos agradou bastante e resolvemos passar apenas por esta aventura que, aliás, já foi maravilhosa.

No meio da trilha tem esse deck para descansar um pouquito =D


Lá no alto da Pedra Redonda o tempo começa a mandar a gente embora...


Vista da Pedra Redonda

                 Ao ler sobre os demais, os comentários sempre citam a preferência pelo Pico do Selado. Dizem que a caminhada é compensada quando se chega lá no topo. Inclusive se você for um alpinista, é permitido escalar até o cume e assinar seu nome num livro que fica guardado em um potinho no fim da linha (isso também li na internet, se alguém escalar e não assinar nada não é culpa minha em! hehehe)

                Como o dia estava meio chuvoso descemos de volta para a cidade e paramos em um Café chamado “Maçã Crocante”, o que foi ótimo, pois neste local, tomei o chocolate quente mais maravilhoso da minha vida! Custou R$ 4,00 uma pequena xícara, mas o sabor, inexplicável! Já a Tati, fyna, comeu um Strusaksfurll (eu como não sabia nem falar isso, na primeira vez disse assim, exatamente como escrevi... Na realidade o nome é Apfelstrudel rs) com sorvete, que custou lindos R$ 18,00. O Sorvete, artesanal, disse ela, o melhor do mundo também... :D





                Dali a chuva começou, então, fomos nos esconder misturar alguns sabores. Do chocolate quente, strudel e sorvete, fomos para a porção de batatas com cerveja Tcheca no Boteco do Lago. Putzzz que lugar agradável! O bar de pouca iluminação têm cardápio variado de porções, cervejas e chops artesanais. Nossa escolha foi pela cerveja “1795” que, aliás, é bem suave e gostosa!


Fonte: http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/05/66/71/19/vista.jpg



                Acabando a chuva voltamos à pousada para nos preparar para o jantar. Escolhemos enquanto estávamos na cidade e à noite voltamos até lá. O escolhido (e muito bem escolhido) foi o Alpi Minas, um restaurante que entre outros pratos, serviam um maravilhoso rodízio de fondue.

                E foi o que comemos. Na parte salgada, além do queijo, tínhamos direito a seis tipos de molhos, frango, legumes, carne de javali, truta, calabresa e filé mignon à vontade! Tudo isso somado ao buffet de sopas que estava incluso no preço. Já na parte doce, um chocolate dos deuses gregos somado a quatro tipos de frutas, sendo elas: Banana, maçã, morango e uva. Conclusão: Jantar perfeito! ü

                No domingo, aproveitamos o café da manhã da pousada e saímos em direção a duas cachoeiras e um terceiro local chamado “Prainha”.

Cachoeira dos Pretos no município de Joanópolis - Fonte: http://anaphotodogs.blogspot.com.br/2010/07/joanopolis-cachoeira-dos-pretos.html

Corredeiras do Itapuá - Fonte: http://viajarxsempre.blogspot.com.br/2006/06/monte-verde-mg-cidade-pequena-bucolica.html

                E aí começaram os apuros da viagem. Faltando 300 metros para a entrada da Cachoeira dos Pretos (que tem aproximadamente 150 metros de altura), paramos para tirar algumas fotos em um Deck no meio da estrada. Depois que a Tati desceu a gênia que vos fala se esquece de colocar o pezinho da Trovão no chão e a derruba de maneira triste e dramática L e como se não bastasse, ao tentar segurá-la pra reduzir o impacto, tive um pequeno acidente e quase morri com um estiramento do músculo das costas.

                Aí vai uma dica muito importante: Se você quiser ter um problema físico ou de saúde o lugar para isso é Monte Verde! Isso porque fomos muito bem tratadas da ambulância até minha saída do hospital. Infelizmente o passeio terminou por conta desse pequeno deslize, pra não dizer TREMENDO VACILO meu... L

                E esse probleminha nos obrigou a passar o domingo fazendo apenas três coisas que se resumem em uma palavra: Esperar.

Esperar o socorro, esperar o relaxante muscular fazer e feito e voltando à estrada para buscar a Trovãozinha que ficou ESPERANDO eu conseguir andar até tê-la de volta em meus braços.

                O deslize fez com que a gente tenha que voltar para conhecer as tais cachoeiras e para que eu possa andar de quadriciclo pelas trilhas abertas nas montanhas (quem curte este tipo de emoção, por toda Monte Verde alugam-se motos de trilha, faz-se passeios de Jipe e passeios ecoturismo estão sempre disponíveis aos turistas). Fora isso, o fim de semana foi maravilhoso e regado a boas experiências, principalmente relacionadas à culinária rs.


Ø  Ficamos hospedadas na pousada Recanto dos Fernandes. Onde pagamos R$ 140,00 o casal + café da manhã. O quarto simples, com frigobar, TV e lareira para os dias mais frios. Super perto do centro e mais perto ainda do hospital (pra quem precisar... hihi); A Tati, dona da pousada, como eu já disse, é DEMAIS! Pode ir que é sucesso garantido (e como diz uma amiga minha, é super tendência kkkkkk) ; J

Ø  O rodízio de fondue que mencionei acima nos custou R$ 44,90 por pessoa;

Ø  Pedágio: R$ 3,20 ida e volta (carro paga o dobro);

Ø  Gasolina: Foram R$ 39,00 na ida e mais R$ 20,00 na volta que sobrou pelo resto da semana... Então vamos dizer que uns R$ 50,00 dá pra ir, rodar lá pra caramba e voltar;

Ø  Passeio de quadriciclo (se tivéssemos conseguido): uma hora sairia por R$ 80,00, mas pesquise, pois falamos apenas com duas empresas e a primeira foi R$ 100,00... Acredito que dá pra chorar e pagar uns R$ 60,00 rsrs (eu adoro chorar);

Ø  Caminho: Marginal Tietê/Fernão Dias até a entrada para Camanducaia/Quando estiver na cidade, siga as placas que indicam o caminho para Monte Verde;

Ø  Boteco do lago: Cerveja Tcheca 1795 – R$ 20,00. Porção de batatas com cheddar e bacon – R$ 28,00;

Ø  Na Pedra Redonda (ou qualquer outra Pedra que desejar ir): Leve dinheiro, pois monopolizaram um estacionamento por lá e é a única opção para deixar o seu veículo. Com a moto pagamos R$ 5,00, mas se eu não me engano ouvi o cara dizendo “R$ 10” para um motorista de carro;

Ø  Em Monte Verde há bastante opção para aventureiros, porém tudo costuma ser um pouquinho mais caro... Por exemplo, lá também tem uma Mega Tirolesa, porém ela custa R$ 65,00 e tem 1 Km de percurso. Quem leu a viagem para Pedra Bela sabe que além de maior ela também é mais barata (dica);

Ø  Não se esqueça! A qualquer momento qualquer um pode ter imprevistos, cuidem-se!;

Ø  Volte pra casa num horário perto do pôr-do-sol, o visual da estrada fica ainda mais bonito.




                Até breve J